Ponte goleia Paulista e se consolida no G8

11-03-2012 20:52

 

Atacante faz um gol, participa de outros dois e comanda a Macaca na vitória por 3 a 1 sobre o Galo. Foi terceiro triunfo consecutivo do time

 

‘De domingo não passa’. E de domingo não passou. Roger cumpriu com louvor a promessa de desencantar e comandou a vitória da Ponte Preta sobre o Paulista. Em noite inspirada do atacante, a Macaca fez 4 a 1 no Majestoso, pela 13ª rodada do Paulistão, e se consolidou no G8 com o terceiro triunfo consecutivo.

Com um golaço, o camisa 9 abriu caminho para goleada e ainda participou de outros dois gols. Guilherme, Rodrigo Pimpão, em passes de Roger, e Gerson também marcaram. Richely descontou para o Galo. O resultado positivo foi construído no primeiro tempo, quando Roger, Guilherme e Gerson balançaram as redes.

A vitória, diante de 5.293 pagantes, coloca a Ponte na sexta colocação, com 24 pontos. A equipe ganhou duas posições, passando o Bragantino (oitavo) e o rival Guarani (sétimo). A troca de lugares acontece a duas semanas do Dérbi, marcado para 24 de março no Majestoso. A diferença entre os times é de apenas um ponto.

Mais do que deixar o Bugre para trás, a Macaca abre vantagem em relação aos demais concorrentes. Já são seis pontos a mais que o Linense, nono colocado. Se a Ponte confirmou a boa fase, o Paulista segue sem conseguir embalar. Irregular, a equipe de Jundiaí estacionou nos 16 pontos, em 11º.

O Galo tem uma semana para tentar a reabilitação. O time só volta a campo no outro domingo, quando recebe o ameaçado XV de Piracicaba. O próximo desafio da Macaca pelo estadual está marcado para sábado, em São Paulo, contra o Palmeiras, o único invicto na competição. Antes, porém, a Ponte tem a estreia na Copa do Brasil: quarta-feira pega o Sapucaiense, em Porto Alegre. 

Ponte acorda a partir dos 32 minutos e liquida fatura no primeiro tempo
O primeiro tempo terminou 3 a 0 para a Ponte, mas começou equilibrado. O Paulista armou uma retranca e dificultou a vida alvinegra no início. O time de Jundiaí, no entanto, não conseguiu manter o ritmo de marcação e começou a ser envolvido pela Macaca. Aí, apareceu a qualidade individual principalmente de Roger, Enrico e Cajá para liquidar a fatura.

Com a proposta de se fechar e sair nos contra-ataques, o Paulista assustou aos oito minutos. Barboza cruzou rasteiro, fechado. A bola passou por todo mundo, e Lauro defendeu no reflexo. O ferrolho armado por Luiz Carlos Martins tinha em Bruno Formigoni a peça central. Ele acompanhava de perto todos os passos de Renato Cajá.

Quando o camisa 10 apareceu para o jogo, a Ponte chegou. Cajá recuou para ganhar espaços, tabelou com Uendel e cruzou com perigo. Vagner foi atrapalhado para o lance, mas evitou o gol. O lado direito da defesa do Paulista, aliás, era a principal aposta ofensiva da Ponte, com Uendel. E foi justamente o lateral-esquerdo quem iniciou a jogada do primeiro gol da Macaca.

Aos 32 minutos, ele fez um lançamento preciso para Enrico na ponta direita. O meia dominou, levantou a cabeça e percebeu a movimentação de Roger dentro da área. O passe saiu na medida para o camisa 9 pegar de primeira e mandar no contrapé de Vagner. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Golaço!

O lance abriu o caminho para a Ponte deslanchar. Após mostrar o faro de artilheiro, Roger atuou de garçom. Quatro minutos depois, Guilherme tabelou com o atacante para marcar. O lateral-direito iniciou a jogada, recebeu de Roger na ponta direita da grande área, girou o corpo e bateu de esquerda, sem chances para Vagner: 2 a 0.

E a Ponte tratou de aproveitar a fragilidade defensiva do Paulista para resolver a parada ainda no primeiro tempo. Já nos acréscimos, Renato Cajá disparou de longe e acertou a trave. No rebote, Caio tentou, mas Vagner rebateu. A bola sobrou para Gerson, que dominou e mandou para as redes, no último lance da etapa inicial.

Um gol para cada lado, e goleada da Ponte
Para o segundo tempo, os times voltaram com mudanças. Na Ponte, Caio sentiu um desconforto muscular e deu lugar para Xaves, em uma substituição conservadora, para segurar o placar. Pela necessidade de reagir, Martins foi mais ousado e tirou o volante Samuel para a entrada do atacante Cassiano, deixando a equipe com três atacantes. Ele também trocou Renan Marques por Carlão na frente.

Como esperado, o Paulista foi para cima. Acuada, a Macaca entrou em campo sonolenta após o intervalo, e o time de Jundiaí não perdoou. Em cobrança de falta da direita, Lauro saiu errado, não afastou a bola e deixou gol vazio para Richely diminuir, aos 12 minutos.

Gilson Kleina, porém, não deu tempo para o Paulista sonhar com a reação. Para não correr o risco de levar pressão, o treinador recolocou o time para frente, com Rodrigo Pimpão na vaga de Gerson. A mudança surtiu efeito rapidamente, e Pimpão fez o quarto da Ponte aos 19 minutos, em nova participação efetiva de Roger.

O camisa 9 iniciou a jogada pela esquerda, com tabela com Uendel. Após o cruzamento da esquerda, Roger apareceu na ponta direita e tocou para dentro da área. João Paulo Silva furou, mas Rodrigo Pimpão ajeitou e, de frente para o gol, soltou a bomba para tranquilizar definitivamente a situação da Ponte no jogo.

A partir daí, a Macaca administrou o placar e só esperou o tempo passar. Renato Cajá ainda acertou o travessão. O Paulista não conseguiu mais reagir. Na arquibancada, era tudo festa para a torcida alvinegra, que aplaudiu a saída de Roger para a entrada de Leandrão e gritou 'olé' nos minutos finais. A paz está refeita no Majestoso.

Fonte: Globo Esporte

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