Lusa e Catanduvense tropeçam em erros e seguem em queda livre

03-03-2012 20:31

 

Times abusam de falhas e não conseguem brecar sequências negativas. Portuguesa não vence há quatro jogos. Time de Catanduva, há cinco

 

Reação. Esse era o lema de Portuguesa e Catanduvense para a partida deste sábado, no Canindé. Só que a má fase afunda as duas equipes. Em um jogo cheio de trombadas, os dois times tropeçaram nos próprios erros e não conseguiram marcar sequer um gol para brecar a queda livre na classificação de ao menos um deles, um 0 a 0 ruim para os dois lados.

Com o resultado, cresce as sequências negativas das duas equipes. A Portuguesa não vence há quatro jogos e, com 14 pontos, fica cada vez mais longe do G-8. O Catanduvense fica em situação ainda pior. São cinco jogos sem triunfo que afundaram a equipe na zona de rebaixamento, com oito pontos.

A Lusa agora se prepara para a estreia na Copa do Brasil, agendada para a próxima quinta-feira, às 21h50m, fora de casa, contra o Cuibá. O Catanduvense, por sua vez, “folga” neste meio de semana e só volta a campo no próximo sábado, às 18h30m, contra o Oeste.

Show. De trombadas

Depois de vender caro uma derrota para o Corinthians, na última quinta-feira, o Catanduvense entrou em campo disposto a acabar com a sequência negativa de resultados. No entanto, a Lusa também vinha de derrota – 3 a 1 diante do Mogi Mirim – e precisava iniciar uma reação no campeonato para seguir na briga por uma vaga no G-8. Por isso, a anfitriã começou investindo pesado, principalmente pelas pontas, com Luis Ricardo e Raí.

Só que passado o ímpeto inicial, o jogo descambou para um verdadeiro show de trombadas. Tanto a Portuguesa quanto o Catanduvense erravam muitos passes e paravam as jogadas do rival aos trancos e barrancos. O visitante, totalmente recuado, pouco exigiu do goleiro Weverton. Quando chegou, foram em raros contra-ataques puxados por Samuel ou em bolas paradas. Nada muito perigoso.

A dona da casa, como de costume, investia no toque de bola, mesmo que, a princípio, seus jogadores batessem cabeça. Aos poucos, os comandados do técnico Jorginho foram se encontrando em campo. Demorou, mas aos 33 minutos, enfim, eles protagonizaram a primeira chance real de gol. Henrique recebeu cruzamento de Raí já dentro da grande área e, de calcanhar, deixou Ricardo Jesus na cara do gol. Só que Filippi fez grande defesa.

Quando o goleiro não salvou, foi a má pontaria de Leandro Silva que impediu a Lusa de abrir o placar. Sem qualquer marcação, o zagueiro recebeu cruzamento preciso de Ricardo Jesus, mas errou o cabeceio em um lance digno do Inacreditável Futebol Clube.

Times vão à frente, mas nada de gol

A Portuguesa voltou para o segundo tempo mais organizada e deu prova disso logo aos cinco minutos. Mais uma vez em um cruzamento de Luis Ricardo, Ananias cabeceou. Só que, novamente, a pontaria não foi das melhores, e a bola triscou a trave.

O Catanduvense, porém, não se entregava. Seguia com a marcação recuada e apostando nos contra-ataques. Desse jeito, aos 16 minutos, Alex Willlian exigiu grande defesa de Weverton, que acabou deixando a bola nos pés de Tiago Mineiro. Só que o goleiro rubro-verde se redimiu, impedindo um gol à queima-roupa. Foi o cúmulo para a torcida da Lusa, que começou a protestar contra os jogadores.

A Portuguesa sentiu o golpe e se desesperou. Demorou para o time recuperar aquela organização do início da etapa complementar. A anfitriã pressionou de todas as formas, mas não conseguiu tirar o 0 a 0 do placar. Ainda correu risco de levar gol. Aos 39, o Catanduvense acertou a trave, com Fabinho Carioca.

A pressão lusitana era grande e Danilo até chegou a balançar as redes. No entanto, estava impedido. Não havia jeito. Os gols pareciam trancados. E os jogadores da Portuguesa, após a brilhante campanha de acesso à Série A do Brasileirão, no ano passado, voltaram a ouvir vaias no Canindé.

Fonte: Globo Esporte

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