Inter e Santos acusam ausência de convocados e ficam no empate
15-07-2012 18:19
Mesmo com a expulsão de Juan, clube gaúcho não conseguiu se impor no Beira-Rio
Faltou Oscar, Leandro Damião, Ganso e Neymar. Em um confronto entre duas equipes prejudicadas diretamente com a perda de craques para as Olimpíadas, Inter e Santos ficaram sem gols no Beira-Rio. Na tarde deste domingo, empataram em 0 a 0, em jogo válido pela nona rodada do Brasileirão.
Mesmo com a expulsão do lateral-esquerdo Juan no início da segunda etapa, o time gaúcho não conseguiu se impor e deixou o gramado vaiado. Com o resultado, o Inter ficou em quinto na tabela, com 16 pontos.
- Houve entrega até o último minuto. Tem dia que bate, bate e a bola não entra. Não deu, mas um ponto é importante - valorizou Bolívar.
Já o Santos é 13, com apenas nove. A equipe teve chance viva de sair com os três pontos. No entanto, Muricy Ramalho ficou na bronca com a arbitragem.
- Tivemos chance de ganhar o jogo, mas a arbitragem nos prejudicou demais. O lance do Juan foi bobo - reclamou Muricy Ramalho.
Ao se aproveitar da falta de entrosamento de um meio-campo inédito colorado, o Peixe tomou a iniciativa da partida, mas sem intensidade. Enquanto sobravam balões e lançamento para a área, faltava qualidade para definição de jogadas, com exceção de Felipe Anderson, quem chamava responsabilidade da armação.
Aos poucos, a “gurizada” do Inter começava a se achar e apareceram chances de gol. A melhor delas foi aos nove minutos, quando Dagoberto fez lançamento rasteiro por trás da defesa para Mike, uma das novidades promovidas por Dorival na partida. Mas na hora da definição, o garoto viu Aranha sair da meta e fechar o ângulo com perfeição, evitando a abertura do marcador.
Depois, foi a vez de Jajá ser lançado na área aos 22 minutos. O meia-atacante teve oportunidade de efetuar o disparo frontal, mas perdeu chance e ângulo. Preferiu o cruzamento alto e errado para Dagoberto.
A partida era truncada, um jogo com cara de zero a zero. Se faltava a irreverência e técnica de Neymar no Santos, o Inter acusava a ausência da presença de área de Leandro Damião. E o que se via era um jogo frio, como a temperatura de Porto Alegre.
Segundo tempo
A partida esquentou no segundo tempo. O Inter voltou com mais um garoto em campo: Maurides na vaga de Jajá. Dessa maneira, passava a ter um centroavante de área. O Santos também teve mudança, mas por causa da expulsão de Juan. O lateral-esquerdo cometeu falta dura logo aos dois minutos e, como já tinha o amarelo, recebeu o vermelho. Muricy Ramalho optou tirar Dimba e recompor o sistema defensivo com o ingresso de Gérson Magrão.
Com vantagem numérica, o Inter se lançou ao campo adversário. O objetivo claro era o de amassar a defesa adversária, o que não resultou em chances de gol. Pelo contrário, o Santos incrivelmente cresceu na partida e, nos contra-golpes, tomou a iniciativa, criando chances em sequência.
Primeiro, Miralles recebeu na área e bateu cruzado. A bola teria entrado se Bolívar não tivesse interrompido a rota da bola, quase em cima da linha. Aos 23, Henrique cobriu falta, Henrique desviou de cabeça e Muriel operou um milagre, em que a bola subiu e passou rente ao travessão.
Com o time desequilibrado, cometendo erros bobos de passes, Dorival tentava mudar o parâmetro da partida. Colocava João Paulo e Otávio nas vagas de Elton e Mike, respectivamente.
Otávio, de apenas 17 anos, fez o time crescer. Na primeira chance, bateu forte, da entrada da área, mas por cima da meta. A partir de então, o Santos começou a valorizar o resultado, já não se lançando ao ataque. Apagado, Miralles já havia saído para a entrada do meia-atacante João Pedro.
O time gaúcho pressionou, se jogou ao ataque e rondou a goleira adversária. Mas novamente faltaram os craques do time para balançar as redes. O resultado acabou sendo justo pelo que foi produzido em campo.
Fonte: Globo Esporte
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