Galo empata com o Bahia e pode perder ponta na quinta

05-09-2012 21:41

 

Baianos também não conseguem vencer terceira seguida e continuam próximos do Z-4. Atlético-MG completa quarta partida sem vitória

 

De um lado, um time que buscava emplacar a terceira vitória seguida no Brasileirão, o que aconteceu pela última vez em 2001. De outro, um time que não vencia há três jogos. Ninguém conseguiu quebrar a barreira. Bahia e Atlético-MG ficaram no 0 a 0, em um jogo fraco no estádio Pituaçu.

Com cinco desfalques, Cuca já havia dito que este seria o jogo para o Galo confirmar a força do elenco. Não foi o caso, definitivamente. Guilherme, que entrou na vaga de Ronaldinho Gaúcho, mais uma vez, ficou devendo. A linha que formou com Escudero, no lugar de Danilinho, não funcionou.

O Bahia, por sua vez teve marcação forte no primeiro tempo, criou mais e levou mais perigo, mas não conseguiu marcar.

Com o resultado, o Tricolor chegou aos 24 pontos, enquanto o Atlético-MG foi para 45 e pode perder a liderança do Brasileirão nesta quinta, caso o Fluminense vença o Santos em casa. Agora, o Bahia entra em campo no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), quando pega o Vasco, no Rio de Janeiro. O Atlético-MG, no mesmo dia e horário, recebe o Palmeiras no Independência, em Belo Horizonte.

Apoio da torcida, mas nada de gols

Os gritos da torcida do Bahia que, apesar do atraso, lotou o estádio do Pituaçu, não acuaram os jogadores do Atlético-MG, que partiram para cima no início do jogo. Por causa dos cinco desfalques do time, foi possível ver alguns jogadores atuando de forma diferente da habitual. Bernard caía mais pela direita, com Guilherme no meio, distribuindo as jogadas.

Mas o Bahia, tão logo encaixou a marcação, começou a chegar ao campo atleticano, principalmente pelo lado onde Richarlyson estava. O jogador, ocupando o lugar de Junior Cesar, suspenso, sentia falta de ritmo de jogo.

Com espaços foi o Tricolor baiano que teve a primeira boa chance. Zé Roberto e Souza tabelaram bonito e, quando a bola sobrou para o atacante, ele se desequilibrou na hora de dominar e o chute saiu fraco. Já o Galo apostava no contra-ataque, mas pecava na hora da arrancada final, dando tempo para a defesa baiana se acertar. Por isso, Marcelo Lomba pouco trabalhou.

Bahia x Atlético-MG (Foto: Erik Salles / Futura Press)Guilherme esbarrou na forte marcação do Bahia (Foto: Erik Salles / Futura Press)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Do outro lado, Victor passava por alguns sustos. Num deles, Lulinha fez ótima jogada pela esquerda, chegou em cima do camisa 83 do Galo, que parou o jogador no abafa.

Mas na última jogada da etapa inicial foi o Galo quem quase marcou. Richarlyson, pelo lado esquerdo, cruzou para Leonardo, que se antecipou à defesa, mas mandou para fora, com perigo. Com o apito final, a torcida do Bahia aplaudiu o time, mais para incentivar do que gostando do que foi apresentado pelo time em campo.

Placar em branco

Bahia e Atlético-MG começaram a etapa final sem alterações, o que surpreendeu, principalmente pelo lado atleticano, que não foi bem no primeiro tempo. Com a mesma postura, não deu outra, Victor continuou a ter trabalho.

Logo aos três minutos, após lance bisonho de Richarlyson, que recuou errado, Souza passou pelo goleiro, mas perdeu ângulo e rolou para Hélder, que vinha de trás, mas ele pegou mal na bola.

Vendo que o Atlético-MG não conseguia criar, Cuca fez duas mexidas de uma vez. Saiu Leandro Donizete para a entra de Neto Berola, conhecido da torcida baiana, da época que atuou pelo Vitória. Leonardo, que pouco fez, deu lugar a Serginho. Mas a linha formada por Guilherme e Escudero continuava em campo, sem inspiração. Se a intenção de Cuca com Berola na frente era dar mais velocidade ao ataque atleticano, ficou apenas na vontade. O atacante não recebia as bolas.

O Bahia estava com marcação mais frouxa, mas o Galo não soube aproveitar. O Tricolor começou a apostar no contra-ataque e, aos 28, Hélder fez boa jogada para Souza, que chutou em cima de Victor.

A torcida bem que tentou empurrar o Bahia. Os mineiros, irreconhecíveis, não conseguiam se encontrar em campo. O 0 a 0 foi justo pelo que as equipes mostraram, no caso, um futebol sofrível.

Fonte: Globo esporte

Voltar

Procurar no site

F7000 © 2014 @f7000site Todos os direitos reservados