Em jogo disputado a cem por hora, Fla e Bahia não saem do 0 a 0

04-10-2012 23:07

 

Resultado é ruim para as duas equipes, que perderam posição no Brasileiro e podem cair ainda mais ao fim da 28ª rodada

 

 

Em partida disputada em alta velocidade, com boas chances de gol para ambos os lados, Flamengo e Bahia não conseguiram marcar e ficaram no 0 a 0, nesta quinta-feira, no Engenhão. O resultado foi muito ruim para as duas equipes, que perderam uma posição para a Portuguesa, que goleou o Sport, por 5 a 1, e ainda podem cair mais na classificação do Campeonato Brasileiro ao fim da 28ª rodada. Tanto o time carioca, quanto o baiano estão com 35 pontos, mas o Rubro-Negro leva vantagem no número de vitórias (nove contra oito) e está em 11º lugar, uma posição à frente do Tricolor baiano.

A torcida do Flamengo compareceu em bom número - 25.777 pagaram ingresso (30.209 presentes) e proporcionaram uma renda de R$ 380.075 - mas alguns torcedores extrapolaram e novamente usaram um laser para tentar atrapalhar os jogadores do Bahia, especialmente o goleiro Marcelo Lomba. Pelo menos um deles foi detido pela Polícia Militar. Na próxima rodada o Rubro-Negro enfrentará o Corinthians, quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Pacaembu, enquanto que o Tricolor baiano receberá o Fluminense, às 19h30m do mesmo dia, no Pituaçu.

Wellington Silva, Flamengo e Bahia (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)Wellington Silva tenta passar por Hélder (68), no Engenhão (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O jogo foi disputado em ritmo intenso do início ao fim. Com menos de um minuto Wellington Silva deu dois dribles sensacionais em Diones, foi derrubado pelo adversário e levantou a torcida rubro-negra. Empurrado pelos gritos de seus torcedores, o Fla tentou envolver o Bahia, mas foi o Tricolor baiano que criou a primeira grande chance de gol, em chute de Diones, aos três minutos. A resposta veio dois minutos depois em falta cobrada por Renato Abreu, que Marcelo Lomba defendeu e se machucou, mas logo se recuperou.

Com boa opção pela direita, por onde Wellington Silva jogava com certa liberdade, o Flamengo tentava penetrar na fechada defesa baiana. Porém, toda vez que o Tricolor de Salvador se aventurava no ataque criava problemas para o setor defensivo rubro-negro. Como aos 18, quando Ibson, que já prejudicara a evolução do time na passagem da defesa para o ataque, afrouxou na marcação a Gabriel e o camisa 8 do Bahia bateu forte de dentro da área, obrigando Felipe a fazer boa defesa a escanteio.

Um minuto depois, o técnico Jorginho perdeu Elias, machucado, e o substituiu por Cláudio Pitbull. Mas o panorama do jogo não mudou, o time carioca tinha mais posse de bola, mas o baiano era mais perigoso. Aos 24, foi a vez de Titi perder a sua oportunidade, cabeceando para fora. A equipe comandada por Jorginho alternava a marcação atrás da linha de meio de campo com combate direto na saída de bola do adversário e forçava o erro do rival. E criava mais chances: aos 28, Pitbull chutou de fora da área e Felipe salvou com a ponta dos dedos.

Nos pés de Léo Moura que o Fla conseguia criar suas melhores jogadas. porém, com Renato sem ritmo e Ibson, mais uma vez, e Cleber Santana mal, Liedson e Hernane pouco podiam produzir. Além disso, Magal pela esquerda quase não acertava no ataque. As melhores opções dos visitantes eram pelo lado esquerdo com Jussandro, as roubadas de bola na saída de bola adversária e os contraques puxados por Gabriel, Hélder ou Zé Roberto. Foi apenas no último lance da etapa inicial que o time da casa criou sua melhor chance: aos 47, Ibson pegou a sobra da defesa adversária perto da risca da grande área, chutou forte, a bola desviou na zaga, mas Lomba fez difícilima defesa, salvando o Bahia de levar o gol.

Segundo tempo

Dorival Júnior mandou o Fla de volta para a etapa final com Adryan no lugar de Hernane, que foi muito mal na primeira etapa. O time rubro-negro subiu de produção e pôs uma bola no travessão em forte chute de Cleber Santana após boa trama do ataque, aos 6. A equipe baiana retornou mais cautelosa, tentando segurar o ímpeto adversário e partindo para frente praticamente só nos contra-ataques. Mas a pressão da torcida local e do seu time encurralavam o Bahia, que ainda tentava manter a estratégia da primeira etapa, mas sem grande sucesso. Percebendo isso, Jorginho tirou Zé Roberto e pôs Kleberson, um ex-atleta do Flamengo por outro.

A bola pouco parava no Engenhão, e o time rubro-negro em cima, pressionando em busca do gol. No entanto, logo após Adryan fazer um gol bem invalidado e cabecear para fora uma ótima oportunidade, o Bahia provou que não estava morto: em contra-ataque aos 19, Gabriel recebeu livre na área de Kleberson e tentou tirar de Felipe, mas o goleiro do Fla fez grande defesa e comemorou como se fora um gol. O lance parecesse ter assustado a equipe da casa, que errou três saídas de bola. Apesar do desempenho ruim de Ibson, Dorival preferiu tirar Cleber Santana e promover a estreia de Wellington Bruno.

A toada da partida era a mesma, o Fla em cima, buscando o gol a todo custo, e o Bahia preparando o bote. Mas com o passar do tempo, as chances claras foram rareando e os chutes de longa distância e as cobranças de falta passaram a ser a melhor opção principalmente para a equipe rubro-negra. E apesar de tudo o que aconteceu na partida, com o Bahia melhor no primeiro tempo, e o Flamengo mais perigoso no segundo, o placar não foi modificado.

Fonte: Globo Esporte

 

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