Despedidas de Petckovic e Ronaldo

11-06-2011 13:16

Nessa semana tivemos a despedida desse dois craques, Petckvic e Ronaldo E O F7000 Para Homenager aos dois preparou um resumo sobre a carreira desses dois craques.

O F7000 vai começar por Petckovic:

Dejan Petković

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dejan Petković
Дејан Петковић
Dejan PetkovićДејан Петковић
Informações pessoais
Nome completo Dejan Petković
Data de nasc. 10 de setembro de 1972 (38 anos)
Local de nasc. Majdanpek,  Iugoslávia
Nacionalidade Sérvia Sérvia
Altura 1,77 m
Destro
Apelido Pet, Rambo
Informações profissionais
Clube atual Aposentado
Posição Meia
Clubes de juventude
1987 Jugoslávia Majdanpek
Clubes profissionais2
Anos Clubes Jogos (golos)
19881991
19911995
19951997
1996
19961997
19971999
19992000
20002002
20022003
20032004
2004
20042005
20052006
2007
2007
2008
20092011
Jugoslávia Radnički Niš
Jugoslávia Flag of FR Yugoslavia.svg Estrela Vermelha
Espanha Real Madrid
Espanha Sevilla (emp.)
Espanha Racing Santander (emp.)
Brasil Vitória
Itália Venezia
Brasil Flamengo
Brasil Vasco da Gama
República Popular da China Shanghaï Shenhua
Brasil Vasco da Gama
Arábia Saudita Al-Ittihad
Brasil Fluminense
Brasil Goiás
Brasil Santos
Brasil Atlético Mineiro
Brasil Flamengo
53 (34)
132 (38)
8 (1)
5 (0)
8 (1)
90 (59)
13 (1)
121 (43)
30 (10)
22 (7)
36 (18)
0 (0)
59 (19)
8 (0)
21 (1)
32 (5)
77 (14)
Seleção nacional3
1991
19951998[1]
Flag of SFR Yugoslavia.svg Iugoslávia sub-20
Flag of FR Yugoslavia.svg Iugoslávia

6 (1)[1]


2 Partidas e gols totais pelo
clube, atualizados até 11 de Janeiro de 2010.
3 Partidas e gols da seleção nacional estão atualizados
até 1999.

Dejan Petković - em sérvio, Дејан Петковић (Majdanpek, 10 de setembro de 1972) - é um ex-futebolista sérvio que atuava como meia. No Brasil, destacou-se defendendo o Flamengo, clube pelo qual disputou seu último jogo oficial de futebol num empate em 1 a 1 com o Corinthians no dia 5 de junho de 2011. Está previsto para agosto de 2011 um amistoso contra o Estrela Vermelha, para sua despedida do futebol.

Especialista em cobranças de faltas, escanteios, lançamentos, passes e chutes precisos, foi reconhecido como um dos jogadores mais técnicos atuando no Brasil nos últimos anos e um dos melhores jogadores estrangeiros que já jogaram no país. Um raro exemplo de jogador europeu a vir jogar no Brasil, destacou-se também por ter feito sucesso em três rivais cariocas: Flamengo, Vasco da Gama e Fluminense, iniciando sua trajetória no futebol brasileiro também com destaque, no Vitória.

Porém, esse sucesso não seria reconhecido pelas diversas comissões técnicas que foram se passando pelas Seleções Iugoslava, Servo-Montenegrina e Sérvia - sucesso este que, todavia, acabaria reconhecido pelo próprio governo da Sérvia em junho de 2010, quando o Ministro das Relações Exteriores de sua terra natal, Vuk Jeremić, anunciou Petković como cônsul honorário da Sérvia no Brasil.[2][3][4][5][6]

 Carreira

Início, na Iugoslávia

Nascido em Majdanpek, cedo mudou-se para Niš para jogar nas categorias de base do clube da cidade, o Radnički Niš; seguia os passos do irmão mais velho, Boban, e do pai, Dobrivoje, que também foram jogadores.[7] Tornou-se o mais jovem jogador da história do futebol iugoslavo a atuar numa partida oficial, estreando em 25 de setembro de 1988 (quando tinha 16 anos e 15 dias de idade) em vitória por 4 x 0 sobre a equipe bósnia do Željezničar Sarajevo.[8]

No Radnički, ganhou o apelido pelo qual é conhecido em sua terra natal, Rambo, em referência ao personagem de Sylvester Stallone, por seu físico robusto à época. Até hoje, faz contribuições ao seu primeiro clube, como arranjar material esportivo e dinheiro.[7]

Deu seu grande salto ao transferir-se em 1991 para o poderoso Estrela Vermelha de Belgrado, da capital da então Iugoslávia e recém-campeão da Copa dos Campeões da UEFA, atuando por lá até 1995. Em sua primeira temporada, a de 1991/92, o clube foi campeão iugoslavo e faturou também o Mundial Interclubes, mas Petković não chegou a ter participação relevante nos dois títulos; ainda não conseguira espaço no elenco, repleto de jogadores de renome inclusive internacional, como Dejan Savićević, Darko Pančev, Siniša Mihajlović, Vladimir Jugović e Miodrag Belodedici.[9]

Aquela edição, a última do campeonato iugoslavo a ter contado com equipes macedônias e bósnias, marcou também a saída destes astros que, com o agravamento da Guerra Civil Iugoslava, foram jogar no exterior. A equipe do Estrela precisou então ser reformulada e o Rambo finalmente obteve chances. Por dois anos, foi o arquirrival Partizan quem faturou o campeonato. Até que, na temporada 1994/95, Petković foi o grande nome no meio-campo do grupo que reconquistou a liga iugoslava, o único campeão a jogar as 36 rodadas, sobressaindo-se em relação a colegas que posteriormente teriam mais prestígio na Europa que ele, como Goran Đorović, Darko Kovačević e Dejan Stanković.

Após a conquista, foi contratado pelo Real Madrid por já ser considerado uma das grandes promessas europeias.[10] O Estrela Vermelha demoraria cinco anos sem ele para ser novamente campeão nacional.[11]

Fracasso na Espanha

Seu esperado triunfo no Real,[12] entretanto, não ocorreu. Em entrevista à Revista Oficial do Flamengo, o jogador detalhou os contratempos que teriam lhe atrapalhado no clube merengue: contratado em agosto, foi segurado por mais cinco meses pelo Estrela, que se classificara para a fase preliminar da Liga dos Campeões da UEFA de 1995-96, no que seria a volta de um time iugoslavo às competições europeias após o fim das sanções da FIFA (impostas ao futebol iugoslavo devido às guerras civis). O clube acabou eliminado precocemente, mas Petković só chegou ao Real em dezembro.[10]

Apesar de sua ótima estreia, em que marcou um dos gols na vitória por 3 x 2 no clássico contra o Atlético de Madrid em partida realizada no Natal daquele ano,[10] não conseguia chances com o técnico Jorge Valdano, no que seria uma retaliação deste ao desafeto Lorenzo Sanz, presidente à época do clube e responsável pela contratação do sérvio.[10] A direção dos blancos, então, arranjou um empréstimo de Rambo ao Sevilla para que pudessem contratar o croata Davor Šuker, estrela deste clube.[10] O empréstimo duraria quatro meses e só foi assegurado depois que Valdano conseguiu manter-se no cargo após a equipe arrancar um empate no final de uma partida contra o Real Zaragoza, a despeito de a torcida madridista demonstrar que preferiria o iugoslavo ao técnico.[10]

No Sevilla, Petković era titular, mas costumeiramente substituído nas partidas, uma vez que só ficaria até o meio de 1996 e o clube necessitava desenvolver um esquema sem ele.[10] Os acasos continuaram a lhe trazer lamentações: na mesma rodada em que estreou na nova equipe, o Real perdeu e Valdano fora demitido.[10] Para piorar, fraturaria o pé pouco depois. Quando o empréstimo terminou e ele voltou ao Real, desentendeu-se com o novo treinador, o italiano Fabio Capello,[10] e foi novamente emprestado, desta vez para o Racing Santander.

Novamente pouco escalado no clube merengue, após voltar de passagem também infrutífera no Racing, aceitou convite da equipe brasileira do Vitória, que o descobriu após participar de torneio amistoso em que o sérvio se destacou pela equipe B do Real.[7]

 Chegada ao Brasil: Vitória

O rubro-negro baiano, em parceria com o Banco Excel,[13] contratara também as estrelas Túlio e Bebeto.[14] O "gringo" viera justamente para substituir Bebeto, que fora para o Botafogo,[15] e ofuscaria Túlio, que seria negociado também naquele ano. Inicialmente, seu grande objetivo ao aceitar a proposta do Vitória, para o qual não queria vir, era jogar bem para atrair nova atenção europeia.[16]

Desconhecido no Brasil, poucas eram as expectativas em cima do iugoslavo, que, logo na sua estreia, contra o União São João, marcou um gol de falta e deu passe para Túlio também marcar no empate por 2 a 2 contra o time paulista. Em oito partidas em 1997, marcou duas vezes.[17] Em 1998, começou o ano em ritmo devagar, marcando poucos gols, mas ainda assim se destacando, principalmente na goleada do Leão por 5 a 2 sobre o Santa Cruz, em jogo válida pela Copa do Nordeste, em que marcou seu primeiro hat-trick.[18] Acabou sendo vicecampeão do Campeonato Baiano e do torneio regional, contabilizando 11 gols nas duas competições.[19] No Brasileirão de 1998, veio a consagração. Com 14 gols em 21 partidas, destacou-se nacionalmente, fazendo com que o São Paulo chegasse a oferecer suas promessas França e Dodô por ele, na época.[15]

Seus gols e assistências, em partidas memoráveis, ficaram marcados na memória da torcida leonina, com a boa fase seguindo no ano seguinte, quando ele foi finalmente campeão baiano e artilheiro do estadual, além de participar da campanha vitoriosa na Copa do Nordeste.[15] Com isso, conseguiu seu retorno ao futebol europeu, sendo contratado pelo Venezia, da Itália, transferindo-se no meio do ano para jogar a temporada 1999-2000.

Até hoje é lembrado como um dos grandes jogadores que passaram pelo rubro-negro baiano nos últimos tempos - ele, por sua vez, declara ter grande carinho e consideração pelo Vitória.[20]

Cquote1.svg No Vitória, não recebia por meses, mas jogava feliz[16] Cquote2.svg
Petković sobre sua passagem pelo clube baiano

 Flamengo

Primeira passagem

Na Europa, "Pet" ficou novamente sem espaço, decidindo aceitar um retorno ao Brasil no semestre seguinte, no início de 2000, em outro rubronegro, desta vez o Flamengo. O clube carioca aproveitava o bom dinheiro recebido com prêmio da Copa Mercosul de 1999, recém-conquistada, contratando também Mozart, promessa vinda do Coritiba que não emplacou. O Estadual foi vencido pela segunda vez seguida sobre o Vasco da Gama, com os rubro-negros conseguindo recuperar-se de goleada de 1 x 5 imposta pelos arquirrivais, que haviam contratado a estrela Romário após o Baixinho ter sido dispensado pelo Flamengo por indisciplina em meio ao título na Mercosul. O Flamengo venceu os 2 jogos da final, goleando por 3x0 e ganhando por 2x1. Posteriormente, em parceria com a ISL, os flamenguistas reuniram um esquadrão, contratando também Gamarra, Alex, Edílson e Denílson. Porém, apenas Petković, após um início ruim, e Edílson vingariam, não o suficiente para classificar a equipe entre os oito finalistas da Copa João Havelange, como foi chamada a edição do ano de 2000 do Campeonato Brasileiro. Ironicamente, o sérvio e o baiano desentenderiam-se no elenco.[21]

No primeiro semestre de 2001, após um fraco Torneio Rio-São Paulo do Flamengo, Petković viveu uma das melhores fases de sua carreira. Conquistou dois títulos estaduais e um nacional. Destacou-se especialmente por suas ótimas cobranças de faltas, sendo que duas foram decisivas em finais daquele ano contra o Vasco da Gama (Campeonato Carioca) e São Paulo (Copa dos Campeões). A cobrança de falta que deu ao Flamengo o título do Campeonato Carioca de 2001 contra o Vasco é lembrada até hoje, e o jogo é tido como um dos mais emocionantes na história do clássico; o rival cruzmaltino, vice-campeão nos dois Estaduais anteriores para o Flamengo embora em ambas as decisões tivesse ido às finais em vantagem, finalmente levava o título estadual mesmo com a parcial derrota por 1 x 2, até Petković - que já havia feito cruzamento preciso justamente para Edílson marcar de cabeça o segundo gol - acertar a cobrança aos 43 minutos do segundo tempo.

Na final contra o São Paulo na Copa dos Campeões, seu gol de falta acabou sendo determinante, alterando o placar em 2-1 para o Flamengo. Embora os são-paulinos depois virassem para 2 x 3, o resultado deu o título aos rubronegros (que na partida anterior haviam vencido por 5 x 3), que finalmente voltavam à Taça Libertadores depois de dez anos. No coração da massa rubro-negra, Petković virou "Pet". Com tantos momentos marcantes, incluindo ainda um em que a torcida cantou-lhe parabéns em partida realizada no dia de seu aniversário, o sérvio finalmente passou a considerar o Brasil sua segunda casa.[16]

Seu grande momento naquele primeiro semestre abriu portas para outros jogadores de origem iugoslava no Brasil. Željko Tadić, ex-colega de Radnički agenciado por ele [8] e com quem futuramente jogaria no Vasco da Gama, veio para o XV de Piracicaba, tendo posteriormente passado também por Londrina, Bragantino e Uberaba antes de tornar-se cruzmaltino; Miodrag Anđelković, que ficou conhecido como "Andjel", veio para o Fluminense e, no ano seguinte, iria para o Coritiba, assim como Nikola Damjanac (conhecido no Brasil pelo primeiro nome), que não chegou a atuar no Coxa. Ainda em 2001, Dejan Osmanović "sucedeu" "Pet" no Vitória e, no Botafogo, jogou Vladimir Petković.[22] Este, com o temor de ser confundido com o xará mais famoso, pediu para ser chamado de "Vlad".[23] Em misto de curiosidade e ironia, em 2001 também chegou a ser veiculada pelo Botafogo não a contratação de Vlad, mas sim a do mesmo Dušan Petković[24] chamado para a Copa de 2006.

O segundo semestre, entretanto, já não foi tão bom: o Flamengo fez um péssimo Campeonato Brasileiro (ele, que marcara 14 tentos em 23 partidas na Copa João Havelange, no ano anterior, fez apenas quatro gols em vinte e um jogos no Brasileirão de 2001) e ficou apenas uma posição acima dos quatro times rebaixados. O ambiente piorou na Gávea no início de 2002, com a perda da Copa Mercosul nos pênaltis para o San Lorenzo (a decisão seria em dezembro de 2001, mas a partida na Argentina teve de ser adiada para janeiro em razão dos tumultos populares gerados pela crise econômica que assolava o país); e, posteriormente, com a decepcionante campanha na Libertadores, onde o Flamengo foi eliminado na primeira fase, ficando em último em seu grupo. O time também ficou longe das fases finais do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato Carioca de 2002.

Segunda passagem

Sete anos depois, tendo sido ídolo também nos rivais Vasco da Gama e Fluminense, Petković retornou ao Flamengo em um acordo para diminuir o valor que o clube lhe deve.[25] Adotou o supersticioso número 43 para lhe dar sorte: aos 43 minutos do segundo tempo foi o momento em que ele marcara seu mais célebre gol, o de falta contra o Vasco da Gama, que rendera o Carioca de 2001; outra referência a esta conquista era o fato de ela marcar o quarto tricampeonato (4x3) seguido do Fla no Estadual. Além disso, 43 também fora a quantidade total de gols que marcara em sua primeira passagem no clube.[26]

Como a contratação deu-se assumidamente em função da dívida e não de uma boa fase vivida pelo jogador, havia grande dose de desconfiança em relação ao sérvio, o que foi mudando quando ele voltou a demonstrar futebol vistoso, tornando-se o grande articulador do Flamengo no campeonato. O Flamengo, comandado pelo efetivado interino Andrade, teve nele, em "Pet" e em Adriano os principais nomes de uma surpreendente reação que levaria o clube da 14ª posição, próxima à zona de rebaixamento, à conquista do título. O sérvio teve seu ápice até então na vitória sobre o líder do Campeonato Brasileiro de 2009, o Palmeiras: em pleno Parque Antártica, marcou um gol olímpico e outro gol em jogada individual na defesa adversária.[27]

Nova vitória no jogo seguinte, um clássico contra o Botafogo, deixou os rubro-negros a três pontos da liderança, no que foi a décima primeira partida invicta do Flamengo. Na mesma partida, entretanto, Petković lesionou a coxa. Sua ausência foi apontada como o grande motivo da derrota para o Barueri, na partida posterior, que fez o clube estacionar sua reação no torneio, caindo para a quinta colocação, demonstrando também grande dependência que o elenco possuiria em relação a ele.[28][29]

Dois jogos depois, o "gringo" voltou a fazer mágica: Marcou o primeiro gol do jogo batendo escanteio (o seu segundo gol de escanteio no campeonato; um funk carioca composto em sua homenagem acabaria por apelidá-lo de "rei do gol olímpico") contra o Atlético Mineiro no Mineirão, então terceiro colocado no campeonato que, com a derrota para o Flamengo pelo placar de 3 X 1, perderia a posição para este, passando a ocupar o quarto lugar. Contando com os tropeços dos líderes, o clube conseguiu alcançar a liderança pela primeira vez no campeonato na penúltima rodada. O sexto título brasileiro, o primeiro em dezessete anos do Flamengo, foi assegurado com vitória de virada por 2 x 1 sobre o Grêmio, no Maracanã, com "Pet" utilizando outra vez sua nova especialidade, os escanteios: em assistência de córner dele saiu o gol do título (que até então, com o empate parcial, estava ficando com o Internacional), de Ronaldo Angelim. O primeiro gol (de David) também surgiu em um escanteio cobrado por ele.[30]

Cquote1.svg Não aprendi português o suficiente para achar palavras para descrever a torcida do Flamengo. Cquote2.svg
Dejan Petković

[31]

Em 20 de novembro de 2009, já havia deixado sua marca na história do Maracanã, sendo o quinto estrangeiro a ser eternizado na Calçada da Fama do estádio (depois de Elías Figueroa, Romerito, Franz Beckenbauer e Eusébio), demonstrando muita emoção com a homenagem recebida.[32] No mês anterior, já recebia alta homenagem de uma das torcidas organizadas do Flamengo, que inseriu a efígie de "Pet" em uma bandeira da Sérvia.[33] Dias depois, a bandeira foi utilizada também em chuteira personalizada que a Adidas lançou para o jogador.[34] Seu grande desempenho pelo campeonato lhe renderia também sua terceira Bola de Prata como um dos melhores meias, tendo ganho as duas anteriores com os rivais Vasco e Fluminense. "Pet" também esteve perto de faturar a Bola de Ouro, ficando um décimo apenas atrás do premiado Adriano.

As expectativas do Flamengo para 2010 eram altas, mas o ano terminou decepcionante. No Estadual, perdeu-se para o Botafogo a chance de um inédito tetracampeonato rubronegro; na Taça Libertadores da América, a equipe caiu nas quartas-de-final, contra o Universidad de Chile; e no Brasileirão, os flamenguistas realizaram sua pior campanha como detentores do título:[35] apesar de ter conseguido um lugar na Copa Sul-Americana de 2011, o Flamengo brigou contra o rebaixamento até a penúltima rodada, terminando em 14º. Alguns jogadores do elenco também enfrentaram controvérsias particulares, desde Adriano até o caso policial do goleiro Bruno. No caso do Petković, um desentendimento com um dos diretores do clube. No Brasileirão, apesar da campanha apática - da equipe e do sérvio -, ele foi o artilheiro do time, ainda que com apenas cinco gols.[35] Mas seu desempenho abaixo do esperado fez com que a diretoria rubronegra não lhe incluísse nos planos para 2011.[36]

Depois de cinco meses sem disputar uma partida, Petkovic finalmente foi reintegrado ao grupo para uma despedida. Entrou em campo pela última vez para um jogo oficial em 5 de junho de 2011, enfrentando o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. Jogou o primeiro tempo do empate em 1 a 1. No intervalo, recebeu uma placa comemorativa da presidente do clube, Patrícia Amorim, e deu a volta olímpica na pista do Engenhão, sendo ovacionado pela torcida rubro-negra[37].

 Ídolo também em outros times cariocas

 Vasco da Gama

Chegou ao Vasco da Gama no meio de 2002, em surpreendente transferência do rival. Após um mau Campeonato Brasileiro de 2002, recuperou-se e fez parte da campanha da conquista da Taça Guanabara, não chegando a ser campeão carioca pelo clube cruzmaltino, pois se transferira pouco antes para o futebol chinês. Tornou-se, ao lado dos reforços Marcelinho Carioca e Marques (ambos também ex-jogadores do Flamengo), um dos líderes da equipe, que ainda continha as promessas Fábio, Léo Lima e Souza e o veterano Valdir "Bigode". Começava a cair nas graças da torcida quando foi anunciada sua saída em virtude de um contrato de mais de R$ 10 milhões oferecido pela equipe chinesa do Shanghai Shenhua,[38] poucos dias após ter participado do empate em 1-1 contra o Flamengo que deu o título da Taça Guanabara ao Vasco.

Após um ano na China (onde faturou o campeonato local), voltou ao Vasco da Gama durante o Campeonato Brasileiro de 2004, onde logo retornou à boa fase que viveu na equipe no Estadual do ano anterior, salvando-se individualmente em meio ao combalido time vascaíno (que não venceu os dez jogos em que atuou sem o sérvio, tendo pífia média de 10% de aproveitamento nessas partidas),[39] que teve de lutar pelo segundo ano seguido contra o rebaixamento - terminou a competição a três posições do primeiro rebaixado, com aproveitamento de 45,7% com "Pet" em campo.[39] Tendo liderado a equipe na campanha que garantiu a permanência, marcando 18 gols e distribuindo 11 assistências (sendo artilheiro e maior "garçom" do elenco),[39] Petković recebeu a Bola de Prata da

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