Com três gols no segundo tempo, Cruzeiro vence o Náutico em BH

02-09-2012 20:40

 

Time de Celso Roth se arruma no final e goleia o Timbu

 

A expectativa de que Cruzeiro e Náutico fariam um grande jogo por causa do boa momento que vivem no Campeonato Brasileiro não se confirmou. A partida entre os times, na noite deste domingo, no estádio Independência, em Belo Horizonte, foi fraca tecnicamente, mas disposição e correria não faltaram para Raposa e Timbu. Melhor para o time mineiro, que venceu por 3 a 0, com três gols feitos no segundo tempo, por Borges, Elber e Wellington Paulista.

Por mais que os times não se acertassem em campo, a partida foi disputada em alta velocidade. O Cruzeiro sentiu muito a falta de Montillo e o Náutico de Kieza, o que fez com que Alexandre Gallo montasse o time apenas com Araújo no ataque.

O resultado manteve o Cruzeiro na sexta colocação na tabela, com 34 pontos. O Náutico perdeu uma posição e agora é o 10º, permanecendo com 28 pontos. O jogo foi visto por 11.673 pessoas, que proporcionaram uma renda de R$ 271.985.

Os dois times voltam a campo já na próxima quarta-feira. O Náutico recebe o Vasco, no estádio dos Aflitos, no Recife, às 19h30m (de Brasília). Um pouco mais tarde, às 22h, Cruzeiro e Botafogo medem forças no Independência.

Pouca emoção no Independência

Como tem acontecido em todas as partidas no Estádio Independência, devido às pequenas dimensões do gramado, o jogo foi muito corrido. O campo é o menor do Brasileirão, com 104 metros de comprimento por 74 de largura.

O Náutico começou melhor. Com seis homens no meio-campo, ocupou bem os espaços e dominou o setor, comandado pelo talentoso e experiente Martinez. Araújo, único atacante de ofício, se movimentava bastante, confundindo a zaga cruzeirense.

O time mineiro sentia muita a falta de Montillo. O substituto Souza não conseguia acertar as jogadas e a dupla de ataque Borges e Wallyson parecia não se entender. A principal arma do Cruzeiro eram os lançamentos de longa distância, com o objetivo de ficar com o rebote da defesa, mas as tentativas não funcionaram bem.

Mateus Leandro Guerreiro Cruzeiro araújo náutico (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado)Mateus e Leandro Guerreiro marcam Araújo de perto (Foto: Paulo Fonseca / Agência Estado)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A velocidade do jogo permaneceu alta, mas o domínio territorial do Timbu diminuiu na segunda metade do primeiro tempo. O Cruzeiro não só equilibrou as ações, como passou a levar perigo para o goleiro Gideão, em lances de Everton, Borges e Léo.

Mesmo com toda a correria, a etapa inicial foi fraca tecnicamente e o 0 a 0 ficou de bom tamanho para tão pouca criatividade. O ponto alto foi a participação da torcida do Cruzeiro no jogo, cantando e incentivando o time sem parar durante os 45 minutos.

Tempo de gols

O Cruzeiro voltou do intervalo em cima do Náutico. Mais ligado no jogo, Souza se aproximou de Borges e Wallyson e o trio conseguiu criar boas jogadas, com muita movimentação e contando com a ajuda de Everton, pela esquerda.

Um pouco mais recuado, o Timbu também era perigoso, principalmente com a velocidade de Araújo, ainda que ele estivesse um pouco isolado no ataque.

Celso Roth mudou o esquema tático do time, ao tirar Charles e colocar Wellington Paulista em campo, passando do 4-4-2 para o 4-3-3. Com isso, o Cruzeiro se mandou para o ataque, tentando sufocar o Náutico no campo defensivo.

De tanto pressionar, o Cruzeiro foi premiado com o gol. Everton cruzou a bola na área, a zaga t

Fonte: Globo Esporte

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