Com bom retorno de Deco, Flu vence Volta Redonda e está quase na semi

17-02-2013 20:36

 

Até perder fôlego, meia é destaque nos 3 a 1, com dois gols de Samuel e Marcos Júnior. Time pega Grêmio na quarta-feira pela Libertadores

Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia

Samuel marcou dois gols para o Fluminense na partida | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia

 

A vitória não foi brilhante, mas suficiente para deixar o Fluminense perto das semifinais da Taça Guanabara às vésperas do segundo duelo pela Taça Libertadores, quando enfrentará o Grêmio, quarta-feira, no Engenhão. E dois passes na medida de Deco no seu retorno ao Fluminense ajudaram a equipe a sair de campo neste domingo com uma vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira - os gols foram de Samuel (dois) e de Marcos Júnior, e Léo Andrade fez o do time da casa..

Com um público de 2.164 pagantes e 3.060 presentes ao estádio da Cidade do Aço, a partida deixou a equipe na vice-liderança do Grupo B, com 15 pontos ganhos, atrás apenas do Flamengo, com 19. Portanto, o Tricolor depende de si para ficar com a segunda vaga na fase final do primeiro turno do Campeonato Carioca. Basta derrotar o Madureira, no próximo domingo, para não precisar secar o Boavista, terceiro colocado, com 13 pontos, que enfrentará o Botafogo no mesmo dia, no Engenhão.

Fora da briga por uma vaga nas semifinais da Taça Guanabara, o Volta Redonda, em quinto lugar no Grupo A, com seis pontos ganhos, encerra sua campanha contra o Bangu, em Moça Bonita, também no próximo domingo.

Deco brilhante

A vitória tricolor por 2 a 0 já na etapa inicial foi conquistada, acima de tudo, pelo brilho de Deco, e sem o time precisar dar muito suor em campo. Os seis primeiros minutos da equipe é que foram mais intensos. Com a necessidade da vitória, o time tratou logo de se impor no Raulino de Oliveira. Diante de um Volta Redonda já eliminado e sem motivação, nem demorou muito a criar chance de gol. Logo no primeiro minuto, Samuel roubou bola da defesa do time da casa e rolou para Wellington Silva ir à linha de fundo e centrar para o camisa 31 cabecear rente à trave.

A pressão seguiu e, no quinto minuto, Deco, após bela troca de passes, bateu com estilo e obrigou Gatti a tocar para escanteio. Com fome de bola, o camisa 20 mostrou mais uma vez sua eficiência na bola parada. Centrou na medida para Samuel, dessa vez, mandar a cabeçada para o fundo da rede: 1 a 0, aos 6 minutos.

Parecia que seria um passeio. Mas o Fluminense desacelerou. Com isso, o Volta Redonda saiu para tentar fazer graça. Com os experientes querendo jogo, Adriano Felício serviu Léo Andrade, que fez Ricardo Berna trabalhar. Geraldo - aquele, de 39 anos - tentava comandar o meio-campo do time da Cidade do Aço. Mas quem mandava era Deco. Que com Thiago Neves quis ajudar um companheiro de time, e o gesto acabou prejudicando o time tricolor.

Sem marcar um gol desde 30 de janeiro de 2011, quando atuava no Náutico, Rhayner ganhou de presente dos dois  cobradores oficiais a chance de balançar as redes numa cobrança de pênalti marcado após o lateral Marquinho tocar a mão na bola em dividida com Monzon. Na verdade, o atacante pegou a bola de Thiago Neves, que o deixou bater e contou com apoio do camisa 20. Nervoso, o jogador tricolor desperdiçou ao cobrar fraco, rasteiro, no meio do gol. Gatti salvou com os pés. No rebote, Thiago Neves teve outra oportunidade, mas mandou na trave.

A torcida desanimou. O time também. E uma bobeira de Monzon quase custou caro. O lateral argentino tentou cortar de chaleira um cruzamento. A bola bateu nas suas costas e foi para o gol de Ricardo Berna. Foi aí que surgiu bem no lance outro jogador que estava de volta: o zagueiro Gum salvou a equipe do susto e mandou para o alto.

Com o técnico Abel Braga bastante irritado, principalmente com Rhayner, que novamente mostrou insegurança na hora de bater para o gol e preferiu rolar para Thiago Neves, o Fluminense retomou o controle da partida. Se Diguinho errava passes, Thiago Neves era apenas razoável e Wellington Silva mostrava eificiência nas jogadas pela direita, era Deco quem se destacava e chamava a partida para si. E coube ao camisa 20 mais uma assistência. Ao receber pelo meio, rolou na medida para Samuel, livre, apenas tocar de canhota, sem defesa para Gatti, aos 42. Parecia de bom tamanho para o Tricolor.

Volta reage

O problema é que, no segundo tempo, o Fluminense voltou com postura totalmente direrente da que mostrou na primeira etapa. Apático, deixou o Volta Redonda jogar. A primeira boa jogada do time da Cidade do Aço foi com Geraldo, que bateu para defesa de Ricardo Berna. Pouco depois, aos 16 minutos, o Volta Redonda diminuiu: lançado também pela direita, Léo Andrade mandou na trave, a bola bateu nas costas de Ricardo Berna e morreu no fundo da rede.

O Flu tentou acordar. E novamente com Deco, sempre ele, que lançou Rhayner duas vezes, mas não era dia do camisa 22 do Fluminense. O técnico do Volta Redonda, Alfredo Sampaio, percebeu e trocou Adriano Felício por Watthimem.

O tempo passava, e Deco começava a dar sinais de cansaço pelo longo tempo de inatividade. Com nome de super-herói - com a grafia diferente -, Watthimem por pouco não empatou a partida, ao se aproveitar de falha de Wellington Silva. O técnico Abel Braga não perdeu tempo e trocou Deco e Thiago Neves por Felipe e Marcos Junior. Alfredo Sampaio trocou Marquinho e Geraldo - que teve boa atuação mas já mostrava cansaço - por Éder e Pedro.

Sempre explorando o lado esquerdo do Fluminense - Monzon era o ponto fraco -, o Volta Redonda passou a sufocar o Fluminense até o fim. Mas, num contra-ataque, Marcos Júnior fez jogada individual e, mesmo caído, tocou à esquerda de Gatti, marcando o terceiro gol e decretando a vitória. Agora, é pensar na Libertadores.

Fonte: Globo Esporte    

Voltar

Procurar no site

F7000 © 2014 @f7000site Todos os direitos reservados