Cabeça boa: Ganso garante vitória do São Paulo sobre o Ituano

16-02-2013 20:41

 

Jogador se redime de críticas e, pelo alto, assegura triunfo e invencibilidade do Tricolor no Morumbi. Galo tem boa sequência quebrada

 

FOTO por Rubens Chiri / saopaulofc.net

 

O São Paulo é cada vez mais soberano no Morumbi. Nem mesmo quando o goleiro Rogério Ceni e comete falha incrível, o Tricolor deixa o estádio derrotado. Neste sábado, coube aos meias Jadson e Paulo Henrique Ganso salvarem o capitão. Ambos marcaram quando o time sofria pressão e garantiram a vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, pela oitava rodada do Campeonato Paulista - foi o 19º consecutivos sem derrota em casa. Uma vitória pessoal para o ex-santista, que vinha sendo bastante criticado. Foi dele o gol que garantiu o triunfo.

Com a resultado, o São Paulo vai a 13 pontos e está momentaneamente em quarto lugar, mesmo tendo dois jogos a menos que a maioria dos adversários, porque teve partidas adiadas por conta da primeira fase da Taça Libertadores. O próximo desafio do Tricolor, aliás, é uma dessas partidas atrasadas. Na quarta-feira, às 19h30m, o time enfrenta o São Caetano, no estádio Anacleto Campanella.

O Ituano, por sua vez, tem sua série positiva quebrada. O Galo estava invicto havia três jogos e já aspirava a uma vaga no G-8, mas volta a se preocupar com a zona de rebaixamento - está em 13º, com nove pontos. A equipe agora tem uma semana livre para se aprontar para o duelo com o Guarani, no dia 24 de fevereiro, às 18h30m, em Itu.

Vantagem e relaxamento

Para desarmar o favorito anfitrião, o técnico Roberto Fonseca adiantou a marcação do Ituano, congestionando a intermediária com duas linhas de quatro defensores. Além disso, o volante Marcinho Guerreiro assumiu a responsabilidade de colar no armador tricolor Jadson e tentar anulá-lo. A princípio, a tática do Ituano deu certo. O Tricolor tinha mais posse de bola, mas não conseguia derrubar a barreira do Galo de Itu. Abusados e em crescimento no Paulistão, os visitantes assustaram em contra-ataques, só que a pontaria os impediu de abrir o placar.

Aos poucos, a qualidade técnica do São Paulo começou a prevalecer sobre o empenho defensivo do Ituano. O time de Ney Franco passou a apostar em toques rápidos e curtos para envolver o adversário até que, aos 18 minutos, Jadson se livrou da marcação e deu um passe na medida para Osvaldo, em velocidade pela esquerda, colocar no canto direito de Anderson.

O Tricolor tinha o jogo sob controle e buscava aumentar a vantagem. O relaxamento, porém, atrapalhou. Aos 30 minutos, Kleiton Domingues arriscou chute da intermediária. Ele não pegou em cheio e a bola não ganhou muita velocidade. Rogério Ceni, que parecia desconcentrado, errou o tempo da bola e, ao tentar desviar, jogou a bola para dentro do gol, cedendo o empate. Após levar a falha, o experiente goleiro ficou sentado no gramado sem entender o que tinha acontecido. Depois, inconformado, levantou e socou a trave.

O golpe acordou o São Paulo. Rogério quase foi de vilão a herói em cinco minutos. Ele teve a chance de se redimir em uma cobrança de falta que caprichosamente carimbou o travessão de Anderson, mas o Ituano se segurou nos minutos finais do primeiro tempo.

Ganso salva

A tranquilidade da etapa inicial ficou de lado no time do São Paulo, que retornou com todo gás. Jadson comandou as ações. Já aos dois minutos, o meia cobrou falta e encontrou Toloi para o cabeceio, que passou pouco acima do gol. Só que aos cinco minutos o armador acertou. Em uma nova cobrança de fala da intermediária, Jadson levantou a bola para Lúcio. O zagueiro não chegou a tocar na bola, mas atrapalhou Anderson, que não conseguiu fazer a defesa. Bom para o meia, que anotou seu quinto gol no ano.

Em desvantagem, o Ituano se lançou ao ataque e quase chegou ao empate em uma cobrança de falta de Fernando Gabriel. Apesar de o São Paulo ainda atacar, foi o visitante que cresceu e teve as melhores chances. De tanto pressionar, o Galo de Itu chegou ao empate aos 27 minutos. Leandro Silva recebeu na direita e cruzou para Adailton, livre, passar por Rogério Ceni.

Aos 28, Ney Franco tirou Aloísio para colocar Ganso em campo. A princípio, o meia dava mostras de que seria o jogador burocrático das últimas partidas. Toques de lado, lentidão, um certo desinteresse. Até que, aos 43, o meia se redimiu. Após cruzamento de Osvaldo, pela esquerda, o camisa 8 apareceu livre para escorar de cabeça para o gol, tirando o time do sufoco e garantindo os três pontos.

Fonte: Globo Esporte

 

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