Vitória arrasa o Náutico nos Aflitos com dois gols do primo de Messi

29-05-2013 23:09

Argentino Maxi Biancucchi foi o grande nome no triunfo incontestável do Rubro-negro baiano, por 3 a 0, Foi o penúltimo jogo da história do estádio

A inspiração, neste caso, é uma questão de DNA. Coisa de família. Na noite desta quarta-feira, Maxi Biancucchi, o primo de Messi, fez o torcedor do Náutico esquecer o sentimento saudoso de despedida dos Aflitos. O argentino comandou o triunfo do Vitória sobre o Timbu, por 3 a 0, com dois gols. Dois belos gols. Uma ferida no coração do torcedor alvirrubro. O jogo da noite desta quarta-feira foi penúltimo da história do estádio, que deixará de ser a casa do Náutico após a Copa das Confederações - o Timbu irá para a Arena Pernambuco.

Apesar da noite brilhante de Maxi, o volante Édson Magal marcou o golaço da noite. Senão o mais bonito do Brasileirão, um dos mais. Para coroar a vitória incontestável do Rubro-negro baiano, bem colocado na tabela com 4 pontos. O resultado construído fora de casa compensou o vacilo do Vitória na estreia, quando chegou a abrir 2 a 0 sobre o Inter, mas depois cedeu o empate na Arena Fonte Nova.

O Náutico já se vê afundado sem nenhum ponto. Considerado um dos fortes candidatos ao rebaixamento, o time pernambucano já havia perdido para o Grêmio na estreia. Além de não somar, o Timbu ainda não balançou a rede na Série A. O cenário preocupa. Principalmente porque a esperada resposta dentro de casa não veio. Ficou para a despedida oficial da velha casa, domingo, contra a Portuguesa. Sábado, o Vitória encara o Vasco, na Arena Fonte Nova.

Náutico x Vitória (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)Maxi Biancucchi comemora o primeiro dos seus dois gols na noite (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)

 

A eficiência do Rubro-negro baiano

O torcedor do Náutico sentiu que a noite seria difícil quando Elicarlos, um dos pilares do meio-campo alvirrubro, deixou o jogo lesionado aos 11 minutos, e foi substituído por Auremir. No minuto seguinte, o gol do Vitória nasceu de uma trapalhada entre Auremir e Luis Eduardo, após disputa de bola pelo alto com Dinei. Melhor para Maxi Biancucchi, que dominou a bola na área e bateu firme no canto, sem chances para o goleiro Felipe.

Depois do gol, o Náutico continuou desorganizado e inoperante no ataque. Sem nenhum meia de criação, o time da casa via o Vitória chegar com perigo. Os três volantes não conseguiam abastecer o trio de ataque formado por Caion, Elton e Rogério. Desarrumado, o Timbu se encaminhava para o intervalo com a sensação de lucro memso diante da derrota parcial por 1 a 0.

Mas aos 47 minutos, Édson Magal acertou um chute raríssimo de longa distância. O volante, cria da base do Vitória, aproveitou o rebote da zaga alvirrubra numa cobrança de escanteio. Golaço. Um banho de água fria nas pretensões do técnico Silas. Arrumar o time no intervalo tornou-se uma missão ainda mais complicada.   

A soberania do Vitória na segunda etapa

A frustração dos alvirrubros virou agonia aos 4 minutos da segunda etapa. Após dar um corte seco no zagueiro Luis Eduardo, Maxi Biancucchi finalizou no canto de Felipe. O terceiro gol do Vitória apressou a saída da torcida alvirrubra do estádio. Senhor do jogo, o time visitante só teve o trabalho de controlar o ritmo até o fim da partida. 

Não antes de Jean Carlo acertar uma bola no travessão de Felipe, após cruzamento do inspirado Biancucchi. Seria o quarto gol do time baiano, aos 34 minutos. Desnecessário. Àquela altura, o Rubro-negro já fazia jus ao nome que carrega. Não dava mais para o Náutico lutar contra a derrota, encaminhada desde o primeiro tempo.

Fonte: Globo Esporte

 

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