Vasco pressiona, mas ferrolho de Cristóvão coloca o Bahia no G-4

08-06-2013 20:35

Em Volta Redonda, Carlos Alberto e Fernandão marcam os gols em jogo com amplo domínio cruz-maltino, mas sem eficiência para furar esquema

Com mais um gol do Fernandão e, apesar de jogar boa parte do segundo tempo com um homem a menos, o Bahia arrancou empate por 1 a 1 com o Vasco e manteve ascensão no Brasileiro

Cristóvão Borges conhece o Vasco como poucos. É verdade que o elenco foi bastante mexido desde sua saída, mas vários remanescentes fizeram fila para cumprimentá-lo antes de a bola rolar. E seu conhecimento sobre o rival surtiu efeito para o Bahia com o eficiente ferrolho que garantiu o empate em 1 a 1, neste sábado, em Volta Redonda. Assim, o Tricolor completa três rodadas sem derrota e pode fechar o Brasileirão no G-4 antes da Copa das Confederações.

Apesar do amplo domínio territorial, o time carioca sofreu para penetrar na área do goleiro Marcelo Lomba. O visitante, por sua vez, criou perigo nos contra-ataques. O resultado deixa o clube da Colina provisoriamente em oitavo, com see pontos. Já o Bahia está em terceiro, com sete, mas pode ser ultrapassado pelo Botafogo logo mais.

O panorama do jogo foi definido já nos primeiros minutos. Com mais posse de bola, o Vasco buscava uma brecha na defesa do Bahia. Por sua vez, o Tricolor apostaria na velocidade de seus contragolpes para surpreender. E quem se deu melhor de cara foi o visitante. Fernandão foi lançado, Renato Silva cochilou, e o atacante tocou por cima de Michel Alves, aos sete.

A desvantagem, porém, não abalou o time de Paulo Autuori, que permaneceu trocando passes com paciência e tentando se impor com muita movimentação de Pedro Ken, Alisson e Carlos Alberto. Foram vários cruzamentos rebatidos pela defesa do Bahia. Até que o árbitro viu pênalti no camisa 10 cruz-maltino, que caiu após disputa com Fahel. O próprio Carlos Alberto bateu com categoria, no ângulo direito, e empatou, aos 21, tornando a empolgar a torcida no Raulino.

A equipe de Cristóvão Borges ainda assustava a cada tentativa, sempre pegando o Vasco mal arrumado. Ainda assim, quem chegou mais perto do segundo gol foi o Gigante da Colina.  Sempre parados com falta, os jogadores não conseguiam penetrar na área de Marcelo Lomba. As principais emoções, no entanto, estavam reservadas para o segundo tempo. Logo aos três, Helder fez uma graça com seis embaixadinhas no círculo central, pondo fogo no duelo.

Na sequência, Autuori atirou sua equipe para o ataque, com a estreia de André no lugar do lateral Dieyson. Hélder, o habilidoso, saiu pouco depois. Mas o "troco" aconteceu mesmo assim. E foi Diones que pagou o pato. Sandro Silva ergueu a bola do gramado e iria completar um belíssimo dribel antes de ser parado com falta. O volante tricolor, já advertido, então, foi expulso.

A maior chance viria aos 16 minutos: André, sozinho, cabeceou na trave, e Edmílson chutou o rebote em cima de Marcelo Lomba, que mostrou incrível reflexo. O Vasco mexeu de novo: apagadíssimo, Edmílson deu lugar a Thiaguinho. E a pressão cruz-maltina aumentou. De vez em quando surgia um contra-ataque baiano, mas, mesmo desordenado, era o mandante que davas as cartas. Só que a parte física pesou. Faltou capricho e objetividade até o apito final.

Fonte: Globo Esporte

 

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