Vasco e Atlético-PR ficam no 0 a 0 em partida equilibrada e caem na tabela

08-09-2013 20:46

Times desperdiçam chances, principalmente no 1º tempo, em São Januário. Invicto há 12 partidas, Furacão fecha turno dez pontos à frente do rival

O jogo em São Januário foi daqueles que merecia gols. Mesmo longe de apresentar um primor técnico, Vasco e Atlético-PR criaram muito, protagonizaram um duelo equilibrado, mas não saíram do 0 a 0 na noite deste domingo. A escrita de o Furacão jamais ter vencido o rival no Rio de Janeiro se manteve, mas ambos caíram na tabela do Campeonato Brasileiro e saíram com gostinho de frustração.

Enquanto o Furacão perdeu duas posições (para Botafogo e Grêmio) e fechou o turno em quarto, com 34 pontos, o clube cruz-maltino saiu de 10º para o 11º lugar, com 24. A sequência invencível do Rubro-Negro, porém, cresceu para 12 confrontos. Desde 14 de julho, contra o Coritiba, o time comandado por Vagner Mancini não sabe o que perder.

A nota triste do duelo foi o corte na testa que fez o zagueiro Luiz Alberto sair do estádio de ambulância. A preocupação foi grande, mas o zagueiro passa bem. Depois de ter vencido o Náutico por 3 a 0, na quinta-feira, a torcida reacendeu a esperança e compareceu em número razoável à Colina: 8.687 pagantes (11.832 presentes), para uma renda de R$ 206.695,00.

André jogo Vasco contra Atlético-PR (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)André jogo Vasco contra Atlético-PR (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)

Não deu para reclamar da falta de chances no primeiro tempo. A partida foi animada desde os minutos iniciais, com equilíbrio em vários quesitos. O Furacão abriu os trabalhos, duas vezes com Marcelo - em uma delas o atacante cabeceou para fora após rebatida errada de Baiano. Aos cinco, Juninho furou na entrada da pequena área e desperdiçou para o Vasco. A bola aérea foi a principal arma das equipes, com os ataques levando vantagem sobre as defesas.

Mas nada de a rede balançar. André, Marlone, Everton... todos chegaram perto e falharam ou deram azar na conclusão. Foram oito tentativas cruz-maltinas contra cinco dos paranaenses. Em meio à correria, um momento de preocupação: Luiz Alberto teve um corte profundo na testa, chegou a ficar desacordado e foi levado para um hospital. Ele passa bem. Na reta final, o Vasco passou a dominar. Faltava calma, porém. E também controlar a aparente ansiedade.

O técnico Dorival Júnior voltou do intervalo com Dakson no lugar de Pedro Ken, que, apagado mais uma vez, destoava do bom nível do mandante frente ao vice-líder da competição. De cara, a mudança indicou efeito prático, com o amplo domínio. A retaguarda rubro-negra, no entanto, se tornou instransponível, fosse pelo alto ou fosse nas eventuais penetrações.

Juninho Pernambucano jogo Vasco e Atlético-PR (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)Juninho Pernambucano jogo Vasco e Atlético-PR (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)

 

Aos poucos, o Vasco cansou um pouco e passou a errar passes. Deixou assim o Atlético-PR crescer novamente. Só Marlone, com chutes perigosos, é que ofereceu uma sobrevida. Vagner Mancini observou a queda e colocou mais um atacante: Dellatorre, na vaga do veterano Paulo Baiter. Do outro lado. Montoya assumia a vaga de Willie, que já não levava vantagem na velocidade, e Tenorio, a do artilheiro André, bem longe de viver uma noite de brilho.

Depois de longos minutos de monotonia e conformismo com o resultado, Marcelo, em bola isolada, jogou fora a melhor oportunidade do duelo. Cara a cara com Diogo Silva, tocou para fora ao aproveitar lançamento de seu campo e cochilo de Cris e Jomar. Nos acréscimos, o Cruz-Maltino forçou uma pressão, mas, desordenado, sequer conseguiur bater a gol.

Fonte: Globo Esporte

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