Jadson perde pênalti no fim, e Flamengo e São Paulo ficam no 0 a 0

18-08-2013 18:01

Felipe defende cobrança aos 42 minutos do segundo tempo e evita derrota rubro-negra. Tricolor paulista chega a 12 partidas sem vencer no Brasileiro

Flamengo e São Paulo correram, lutaram até o último minuto pelo gol. Mas em muitos casos só dedicação e suor não são suficientes. Talento e qualidade técnica ainda são partes importantes. E sem um lampejo, uma fagulha sequer para fazer a diferença, o 0 a 0 prevaleceu na partida disputada no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jadson teve a chance de acabar com a série sem vitória do Tricolor Paulista, que agora chega a 12 partidas, mas o goleiro Felipe defendeu a cobrança de pênalti aos 42 minutos do segundo tempo. O bom público (44.164 torcedores, com renda de R$ 2.713.965,00) saiu sem conseguir soltar o grito de gol, embora a torcida rubro-negra tenha acabado o jogo cantando, aliviada pela derrota evitada.

Este foi o terceiro pênalti seguido desperdiçado pelo São Paulo. Rogério já havia perdido contra o Bayern de Munique, na excursão tricolor ao exterior, e diante da Portuguesa, pelo Brasileiro. Com o resultado, o time de Paulo Autuori continua na zona de rebaixamento, agora com 11 pontos. O Flamengo segue sem perder, agora há cinco jogos, mas são duas vitórias e três empates, o que rende apenas a 12ª posição, com 19 pontos, e impede o time de se aproximar dos primeiros colocados.

O Rubro-Negro volta a campo no meio de semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Mineirão. Compromisso pelo Brasileiro, apenas no próximo sábado, contra o Grêmio, às 16h (de Brasília), novamente no Mané Garrincha. Já o São Paulo enfrenta o Fluminense no Morumbi, domingo, às 16h (de Brasília).

Douglas do São paulo e Elias do Flamengo (Foto: Adalberto Marques / Ag. Estado)Douglas disputa a bola com o rubro-negro Elias no Mané Garrincha (Foto: Adalberto Marques / Ag. Estado)

Flamengo melhor no início

O primeiro tempo foi marcado por alternâncias no comando das ações. O Flamengo começou em cima, bem distribuído em campo e envolvente nas trocas de passe. Abertos, Jadson e Osvaldo tinham espaço para trabalhar, a marcação do Flamengo não se encontrava. Com os dois, ao lado de Ganso no comando pelo meio, o São Paulo buscava as esticadas em velocidade para encontrar Aloísio entre os zagueiros. O atacante brigou muito, mas pouco produziu. No lance que mais chamou a atenção, levou com a mão a bola para a rede, mas o árbitro flagrou a irregularidade e anulou o gol.

Elias sofria com a forte marcação e tinha dificuldade para criar as jogadas ofensivas do Rubro-Negro, que chegava bem e foi superior nos primeiros 45 minutos, principalmente devido à movimentação constante de suas peças no setor ofensivo. O caminho mais fácil era pelo lado esquerdo, as costas de Douglas, que voltava ao time do São Paulo. Por ali foram criados lances de perigo João Paulo, Gabriel e André Santos. Em um deles, o cruzamento chegou na cabeça de Nixon e Rogério Ceni fez grande defesa, no canto esquerdo, para impedir o primeiro gol do jogo. A pressão rubro-negra, que chegou ao seu auge ali pelo meio do primeiro tempo, arrefeceu nos minutos finais e o São Paulo equilibrou novamente.

Jadson desperdiça chance da vitória

A partida caiu muito de ritmo e, consequentemente, de qualidade no segundo tempo. Lento, o Flamengo ficou facilmente preso na marcação do São Paulo, que por sua vez também não conseguia trocar três passes mais agudos no campo de ataque. Mano Menezes promoveu a entrada de Paulinho no lugar de Nixon para tentar dar um gás extra ao time, e Paulo Autuori respondeu com Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Com Paulinho, o rubro-negro criou boa jogada pela esquerda e João Paulo serviu André Santos, que isolou da marca do pênalti.

O São Paulo começou a encontrar mais espaços na defesa rubro-negra à medida que o tempo avançava. Foram pelo menos três boas situações, em que os atacantes tricolores apareceram livres ou com apenas um marcador, e desperdiçaram. Na melhor delas, Ademilson tinha a bola limpa, na entrada da área, mas mandou muito longe do gol de Felipe. Um retrato claro do que foi o jogo. Boas doses de vontade e correria, mas que invariavelmente esbarravam na baixa qualidade técnica no momento de decidir. Como no pênalti cobrado por Jadson, que Felipe defendeu, impedindo a vitória são-paulina e a quebra do jejum no Brasileiro que agora já dura 12 partidas.

Fonte: Globo Esporte

 

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