Grêmio cumpre promessa, joga bem e vence Náutico pelo Brasileirão

26-05-2013 18:17

Zé Roberto e Elano marcam no 2 a 0, em Caxias do Sul, o jogo em que os times tentavam apagar a má impressão de recentes eliminações

Eles prometeram mudar. Tinham em mente se recuperar de recentes eliminações. E, ao voltar a ganhar, dar novo rumo à temporada 2013. Pois só o Grêmio conseguiu colocar o plano em prática: derrotou o Náutico por 2 a 0, na tarde deste domingo, em Caxias do Sul, no estádio Alfredo Jaconi, e começou o Brasileirão com o pé direito.

Graças a uma boa atuação coletiva, algo raro nas quedas no Gauchão (não chegou a nenhum final de turno) e na Libertadores (oitavas de final). E quem tem a força do grupo, faz as individualidades aparecerem. Foram os casos, especialmente de Souza e Zé Roberto, este o autor do primeiro gol - Elano fez o segundo. O suficiente para espantar a crise e dar tranquilidade a Vanderlei Luxemburgo na nova caminhada.

Pior para o time visitante, que continua em má fase desde que não chegou à final do Pernambucano. Não ganha uma partida oficial, por exemplo, desde o dia 8 de maio. Vai conviver com a desconfiança.

As duas equipes terão futuro diferente. O Tricolor vai descansar até enfrentar o Santos, dia 1º de junho, na Vila Belmiro – a partida contra o Atlético-MG, pela segunda rodada, foi transferida para o dia 9. O Timbu recebe o Vitória, quarta-feira, nos Aflitos.

Zé Roberto marca contra o Náutico (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)Zé Roberto comemora primeiro gol do Grêmio em vitória sobre o Náutico (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jogada coletiva, lindo gol

A promessa de mudança gremista começou pela escalação: Bressan e Alex Telles ganharam a titularidade de Cris e André Santos, respectivamente. Mas foi a postura que mais chamou a atenção. Desde a comemoração por um desarme, a luta para retomar a bola – sem falta – até a criação de jogadas, tudo, era feito em equipe. Resultado: correu poucos riscos, atuou bem posicionado e, com triangulações e extrema velocidade, pressionou até marcar.

O gol saiu aos 15 minutos. Da maneira ensaiada. Barcos, desta vez posicionado mais à frente, recebeu na entrada da área. De costas. Percebeu Souza, entrando na área em velocidade. O serviu. O volante teve a percepção de ver Zé Roberto, livre, e fez o que tinha de fazer: o assistiu, e o camisa 10 só completou para as redes.

Não fosse a má pontaria e o placar seria maior. Vargas e Bressan, ambos de cabeça, perderam chances após cruzamentos. O Náutico, que parecia aquele marido que promete sempre e nunca cumpre, tentava resistir. A estreia do zagueiro João Felipe e o retorno do atacante Elton pouco contribuíram. Sem articulação ofensiva, vivia de chutes de fora da área. Especialmente de Martinez.

Administração pauta etapa final

A volta ao segundo tempo revelou um Náutico mais disposto, mas esbarrou em uma partida truncada. Feia. De dar sono. Não fossem as bolas levantadas à área de Dida, sem nenhum perigo, diga-se de passagem, e nada teria acontecido de importante. A verdade é que o Grêmio recuou. Administrou. E passou a atacar apenas a partir dos 20 minutos. E o Timbu não teve força nem qualidade para aproveitar.

Vargas até marcou, mas estava impedido. Coube a Elano, de cabeça, aos 25, após nova jogada coletiva, com passe de Pará e cruzamento de Souza, encaminhar a vitória: 2 a 0. Ainda deu tempo para Werley (Felipe defendeu cabeçada) e Barcos (chute rente ao travessão) quase transformarem o resultado em goleada.

 

Menos mal ao Náutico que escapou de ver uma promessa virar pesadelo. E o Grêmio saiu aliviado com a retomada da vitória e de um futebol que, se melhorar, pode dar esperança de algo melhor.

Fonte: Globo Esporte

 

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