Elias perde gol inacreditável, e Fla não sai do 0 a 0 com lanterna Náutico

22-09-2013 18:12

Volante desperdiça, nos acréscimos, uma chance ao estilo Deivid. Equipes escancaram seus problemas e fazem resumo de suas campanhas no Recife

Náutico e Flamengo foram didáticos ao extremo neste domingo. Em 90 minutos, fizeram um resumo impecável do futebol que apresentam no Brasileirão de 2013. O empate por 0 a 0 na Arena Pernambuco escancarou a enorme fragilidade do Timbu e o casamento entre pobreza técnica e má fase do Rubro-Negro. Duas conclusões dos visitantes no primeiro tempo não entraram por detalhes microscópicos. E Elias, no último lance, perdeu um gol absolutamente surreal - quase sobre a linha.

náutico x flamengo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Péssimos: Náutico e Flamengo escancaram seus problemas em PE (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Foi o primeiro jogo dos cariocas sem Mano Menezes, e o desempenho variou pouco. Nos pernambucanos, é a despedida de Levi Gomes do cargo de treinador da equipe principal, já que Marcelo Martelotte foi anunciado pelo clube. O Náutico não vence há 13 rodadas.

Por milímetros

Com o empate, o Flamengo foi a 27 pontos, na 16ª colocação, três pontos à frente da zona de rebaixamento - e podendo entrar nela até o fim da rodada. O Timbu, com dez, é o lanterna. O Alvirrubro recebe o Coritiba no sábado pelo Brasileirão, e o Flamengo pega o Criciúma no Maracanã um dia depois. Antes, na quarta-feira, faz clássico com o Botafogo pela Copa do Brasil.

Milímetros impediram o Flamengo de vazar a defesa do Náutico no primeiro tempo. E milímetros que pertencem a Gideão. Os goleiros, em especial o do time pernambucano, protagonizaram a primeira metade da partida. O arqueiro do Timbu salvou duas em cima da linha: primeiro em cabeceio de Samir, depois em conclusão de André Santos. Nos dois lances, jogadores rubro-negros pediram gol.

O Flamengo foi melhor do que o Náutico no primeiro tempo. Teve mais posse (51% a 49%), finalizou mais (dez a quatro), alçou muito mais bolas na área (16 a quatro). Além das duas conclusões defendidas sobre a linha, poderia ter marcado com Paulinho, mas Gideão novamente espalmou. O porém é que o Timbu, mesmo novamente frágil em campo, também teve chances claras de gol. Paulo Victor fez defesa assombrosa quando Martinez pegou rebote e mandou no ângulo.

Na mesma

O jogo pouco mudou no segundo tempo. O Náutico esteve mais propenso a atacar, mas sempre sem demonstrar a menor ideia de como fazê-lo. Com isso, foi novamente o Flamengo quem mais se aproximou de marcar. Foi o caso de lance nascido aos quatro minutos, quando Elias recebeu livre de Paulinho na área e bateu no canto. Leandro Amaro salvou para os pernambucanos.

Carlos Eduardo, outra vez muito apagado, foi substituído por Gabriel no decorrer da etapa final. O meia pelo menos tentou dar agilidade ao time. Logo depois de entrar, bateu cruzado da direita, e a bola atravessou a área sem que ninguém aparecesse para completar. O Náutico, nas raras vezes em que ameçou, o fez sem querer, como no cruzamento de Hugo que quase entrou no gol de Paulo Victor.

A partida ainda reservava seu momento mais impressionante para o último lance. Eram 48 minutos. O Flamengo bateu escanteio da esquerda. A bola viajou Marcelo Moreno cabeceou. Gideão salvou. E Elias, quase dentro do gol, mandou por cima, contrariando as leis da física. Inacreditável. Absolutamente inacreditável.

Fonte: Globo Esporte

 

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