Com uma expulsão para cada lado, Bahia e Furacão não saem do empate

27-10-2013 17:29

Resultado é pior para o Tricolor, que segue há quatro jogos sem vencer. Já o Atlético-PR permanece dentro do grupo dos quatro que vão à Libertadores

Fonte: Gazeta Esportiva

O empate em 1 a 1 na Arena foi ruim para o Bahia, mas nem tanto para o Atlético-PR. Com uma expulsão para cada lado, o Tricolor segue sem vencer há quatro jogos, num flerte costante com a zona de rebaixamento. Já o Furacão permanece dentro do G-4, nas busca de uma das vagas para a Libertados. Obina, logo com um minuto do segundo tempo, marcou para os baianos. Éderson empatou dez minutos depois.

Eliminado da Copa Sul-Americana, o técnico Cristóvão Borges terá uma semana inteira para preparar sua equipe para o próximo compromisso no Brasileirão. O Bahia viaja até Porto Alegre, onde encara o Grêmio, no próximo domingo, na arena gremista. O mesmo Tricolor Gaúcho será o adversário do Atlético-PR, nesta quarta-feira, no Estádio Durival de Britto, só que pelas semifinais da Copa do Brasil. No fim de semana, o Furacão recebe o Internacional na Arena Joinville.


Furacão: defesa espetacular e expulsão

Mesmo jogando fora de casa e sem a presença do meia Paulo Baier, poupado pelo técnico Vagner Mancini, o Furacão  iniciou melhor a partida. Com muitos espaços para jogar nas costas do lateral Raul, os paranaenses criavam suas melhores chances pelo setor direito de ataque, com Everton e Éderson. E foi do artilheiro do campeonato a melhor chance de gol no primeiro tempo. Dentro da área, cercado por três zagueiros, ele chutou de bico e quase surpreendeu Marcelo Lomba.

Encurralado pelo Furacão, o Bahia mostrava dificuldade em trabalhar a bola com os homens de meio e abusava dos chutões. Só que, sem o trabalho de pivô do atacante Fernandão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Tricolor não conseguia segurar a bola no campo de ataque. E quando o Tricolor chegou com perigo, Weverton apareceu feito uma muralha. Primeiro, o goleiro colocou para escanteio um chute venenoso de Rafael Miranda. No lance seguinte, ele fez ressurgir a lembrança do lance protagonizado pelo goleiro inglês Gordon Banks e Pelé, ao evitar gol de Obina em ótima cabeçada para o chão, mostrando agilidade e reflexo incríveis.

No fim da primeira etapa, um lance polêmico. Após falta dura em cima de Rafael Miranda, o volante Bruno Silva foi expulso de campo. O pouco tempo com um a mais em campo não foi suficiente para o Bahia traduzir a superioridade numérica em gol, e a primeira etapa terminou mesmo no 0 a 0.

Com um jogador a mais em campo, o técnico Cristóvão Borges resolveu mexer em dose dupla. A opção de improvisar o volante Fabrício Lusa na lateral direita foi puramente técnica, mas a entrada de Anderson Talisca foi uma fatalidade, já que o titular Marquinhos sentiu a coxa. Por ironia do destino, foi justamente essa que deu certo. Logo no primeiro minuto de jogo, Talisca percebeu um buraco entre os zagueiros do Furacão e deslocou um ótimo lançamento para Obina. Com certa dose de calma e um toque sutil na bola, o atacante encobriu o goleiro Weverton e abriu o placar. Mas a alegria tricolor durou ouco. E acabou logo nos pés do artilheiro do Brasileirão. Aos 12, Éderson aproveitou boa jogada de Delatorre pela esquerda e empurrou para o fundo das redes.

Após sofrer o gol de empate, o Bahia tentou fazer valer a superioridade numérica e empurrava o Atlético-PR para dentro do seu campo de defesa. Era justamente aí que apareciam as deficiências do Tricolor. Sem criatividade para trabalhar a bola no meio, o time abusou das bolas alçadas na área. Não deu certo.

Fonte: Globo Esporte

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