Com um a menos e muita chuva, Figueira empata com a Ponte Preta

10-06-2012 20:47

 

Time catarinense desenhava o gol no segundo tempo, mas expulsão do zagueiro Sandro fez a Macaca partir para cima. Placar termina 0 a 0

 

Em noite de muita chuva em Florianópolis, o Figueirense não conseguiu marcar, mas pelo menos segurou a Ponte Preta no Estádio Orlando Scarpelli. Com um a menos desde os 18 minutos do segundo tempo, o time de Argel Fucks ficou no 0 a 0. A Macaca, que vinha de um 2 a 2 diante do Flamengo, na quarta-feira, tentou bastante, principalmente após o rival ficar com um a menos, mas não levou sorte nas finalizações.

O lance capital da partida foi a expulsão do defensor catarinense Sandro, um dos substitutos da zaga titular do Furacão. O argentino Ignácio Canuto estava suspenso, e Anderson Conceição fora por ter levado o cartão vermelho na última rodada. O outro que completava a defesa era João Paulo.

Após um primeiro tempo equilibrado, com uma leve superioridade do Figueira, o time da casa vinha esboçando o gol no segundo tempo até que Sandro puxou o atacante André Luis, que ia em direção ao gol, e levou o vermelho direto. O jogador até vinha bem na partida, mas deu bobeira. O técnico optou por deslocar o volante Ygor para compor a zaga, o que liberou espaço para a Ponte Preta trabalhar no meio de campo.

Mais uma vez, a Macaca teve o comando do auxiliar Juninho na área técnica, já que o técnico Gilson Kleina cumpre suspensão imposta pelo STJD por conta de um duelo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil.

No fim da partida, o time de Campinas levou muito perigo ao gol de Ricardo, mas também não conseguiu balançar as redes. Depois do apito final, muitas vaias no Orlando Scarpelli.

Jogo lá e cá: Figueira começa melhor, mas Ponte equilibra

Atuando no Estádio Orlando Scarpelli diante de sua torcida, o Figueirense começou o jogo partindo para cima da Ponte Preta. Com três gols nos primeiros três jogos do Campeonato Brasileiro, o atacante Caio, ex-Botafogo, demonstrou muita vontade. Logo aos 3 minutos, tentou uma bela jogada pelo meio, mas adiantou demais.

Julio Cesar foi outro destaque do Furacão. Ele bateu pelo menos três faltas que levaram perigo ao gol de Edson Bastos, atualmente na Macaca, que já foi tricampeão catarinense pelo Alvinegro. Os arqueiros, aliás, tiveram boa atuação na primeira etapa. O goleiro da Ponte fez uma defesa difícil em batida de falta de Guilherme Santos de longe, mas que acabou pegando muito efeito. Já Ricardo, que substitui Wilson, lesionado, salvou a equipe de Argel Fucks ao defender uma finalização de Tony na cara do gol, aos 37 minutos.

Pelo lado do Figueira, além de Julio Cesar e Caio, o meia Ronny também se destacou. Com boa movimentação, ele conseguiu organizar bem os ataques da equipe. Aos 44 minutos, chegou a bater uma bela falta de longe, que assustou o goleiro adversário pegando na parte de trás do travessão, por fora.

Já na Macaca, os destaques foram o meia Caio, ex-Avaí, e Tony, que tiveram boas oportunidades. Foram as jogadas dos dois que responderam ao ímpeto ofensivo inicial do Figueirense, equilibrando a partida após os 20 minutos iniciais. Os jogadores de ambos os times ainda tiveram que lidar com o campo escorregadio do Orlando Scarpelli, que deixou alguns deles no chão em certos momentos do duelo.

O Figueira voltou a tomar as rédeas do jogo a partir dos 40 minutos com a entrada do meia Luiz Fernando no lugar de Jackson. O jogador mais ofensivo deu qualidade ao meio de campo alvinegro, mostrando que o objetivo de Argel, por se tratar de um jogo em casa, era partir para cima do rival.

Um detalhe curioso foi que o árbitro Claudio Mercante Júnior deixou bastante a partida correr. Mesmo com um aumento no número de faltas na metade do primeiro tempo, o único cartão amarelo da etapa inicial veio por reclamação para Cicinho, da Ponte Preta.

Entrada de Aloísio dá mobilidade, mas expulsão de Sandro atrapalha

Apesar da boa participação do meia Ronny no primeiro tempo, o técnico Argel Fucks optou pela entrada de Aloísio na segunda etapa. O artilheiro do Campeonato Catarinense com 14 gols estava lesionado e voltou ao time. Aos 22 minutos, teve uma boa chance, recebendo na entrada da área e batendo rasteiro. A bola passou rente à trave.

A Ponte Preta começava acuada, e o Furacão partia com tudo para cima. O lateral Pablo começou a ser mais acionado e deu uma bola limpa para Aloísio cabecear no chão e levar muito perigo a Edson Bastos. Julio Cesar continuou bem na partida. Ele reclamou de um pênalti logo no início após ser derrubado, mas o árbitro simplesmente ignorou o pedido do atacante.

Fonte: Globo Esporte

 

 

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